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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

NÃO HAVIA NECESSIDADE...

O Ministro da Economia declarou que vai reduzir, mais do que é exigido pela Troika, nos cargos dirigentes da administração e empresas públicas.
Ora vamos lá dar-lhe uma ajuda, em termos de sugestões. Pode-se começar por reduzir já, significativamente, o número de assessores e adjuntos, directores e sub-directores e lugares afins, pois muitos estamos em tempo de trabalhar e não de fazer número, em comitivas que acompanham o Presidente da República, governantes, Presidentes de Câmara e outros, em inaugurações, visitas e deslocações. É mais do que óbvio para todos os portugueses, que uma grande parte deles pouco ou nada mais faz do que isso. Basta ver os telejornais para nos apercebermos do tamanho das comitivas. O país não está em condições de propiciar a tanta gente, paga para trabalhar, tantos momentos de lazer.
Também nas empresas públicas e nas empresas municipais, em geral, há administradores a mais. Ainda por cima quando a maioria delas beneficiam de privilégios de monopólio. Muitos não têm que fazer, outros não sabem fazer, mas todos auferem elevados rendimentos e outros benefícios. Nestas situações é possível avançar já com medidas correctoras.
Mas há mais onde emagrecer a máquina humana directa e indirecta do Estado a Administração Local. Perguntamos nós: para que são necessários os vereadores dos municípios? Seria muito mais eficiente, eficaz e menos dispendioso, ter um Presidente coadjuvado por quadros técnicos competentes nas diversas áreas da governação local. A esmadadora maioria dos vereadores não são capazes de conciliar a eventual  função   política com a competência técnica dos ditos pelouros que lhes são atribuídos. E depois só atrapalham e servem de caixa de ressonância a pedidos e cunhas que alguém terá que satisfazer. Há pois que começar já a pensar na mudança legislativa, há muito falada, que levará a que o Presidente eleito escolhe a equipa que o acompanhará. Sem esquecer que esses vereadores têm ainda adjuntos, assessores, secretrária, carro e motorista.
Se efectivamente o Governo estiver empenhado em cortar na despesa pública, então mãos à obra com celeridade e há que começar por cima, para que o povo anote o exemplo.