Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 12 de julho de 2011

VAMOS LÁ VER SE É DESTA

Há muitos Governos atrás que ouvimos anunciar medidas para racionalizar a Administração Pública. Portanto, para já, não é novidade o que o actual Governo tem manifestado, nesta matéria. Só que agora, não é mais possível continuar a adiar as decisões que são inevitáveis. Primeiro porque nos é imposto por quem está a emprestar dinheiro ao país e também porque a expectativa dos cidadãos, e em particular a dos trabalhadores, é que se acabe com os tachos para amenizar os sacrifícios de quem efectivamente trabalha e produz.
A este propósito, é salientar uma reportagem publicada, hoje mesmo, no jornal "I", que aconselho vivamente a ler. Nesta, é dito que, em média, por cada 45 trabalhadores dos organismos do Estado há um dirigente. Ao todo o Estado tem 11 600 chefes de nível superior ou intermédio, nos serviços centrais e regionais. Como dizia alguém: "são mais chefes que índios". Mas para esta média temos o contributo de situações completamente escabrosas, como a do Ambiente, em que para cada 10,4 trabalhadores, há em média um chefe. E a Cultura? Com um rácio de 13,7 trabalhadores por cada chefe.
Pois é, depois dizem que os professores, nos últimos anos a classe profissional mais massacrada, só têm que "chefiar" de 26 a 30 alunos por turma. Por isso a pergunta tem que ser feita: o que é que fazem aqueles chefes? Para além de irem aos seminários todos, às inaugurações e actos similares, para que os veículos de serviço não apodreçam?
E apostamos que muitos destes chefes nunca trabalharam, também porque nada sabem fazer. É pois tempo de começarem a fazer alguma coisa, porque a profissão de chefe não existe.
Depois a produtividade é baixa. Assim tinha que o ser.
Esperamos sinceramente que este Governo tenha  coragem para executar as medidas ñecessárias para mudar isto. Até porque estamos certos que, daqui a algum, tempo, o jornal "I" ou um outro, voltará a pegar neste assunto e a verificar a situação.
Para uma próxima oportunidade falaremos das Câmara Municipais. Que aqui também há muito pano para mangas. 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

LIMITES ÁS REFORMAS E PENSÕES

Apoio integralmente a medida, que foi anunciada pelo Governo, de estabelecer um valor máximo para as reformas e pensões. Espero que tal medida entre em vigor rapidamente. O montante que se fala de 2.500 € chega muito bem, tendo em conta o nível de vida dos portugueses. E esta medida deveria aplicar-se a todas as reformas e pensões em vigor, ou seja, não só para o futuro. É que se não há direitos adquiridos para uns também não há para outros. Vejamos o que aconteceu aos funcionários públicos bem recentemente, com os cortes de vencimento a quem ganha mais de 2.500 €.
Se não se tomarem medidas destas, os que têm agora 40 a 50 anos, quando chegarem à idade da reforma não vão receber nada. Para não falar nos mais novos.
E aqueles que estão já reformados porque desempenharam cargos políticos e ao fim de 8 anos, de trabalho árduo, adquiriram o direito a uma pensão? E muitos deles estão a exercer funções públicas tendo optado pela remuneração (e automóvel de serviço e motorista) e congelado a pensão. Se estão reformados que deixem o lugar para outros e se quiserem trabalhar, se forem competentes que vão para o sector privado. Se conseguirem.
Isto, de facto, desde há muitos anos que parecia um país rico.
E a quantidade de cargos públicos ocupados  por muita gente incompetente, muitos deles que nunca "trabalharam". E que não têm o mínimo perfil para isso. É caso para dizer: "vão trabalhar malandros" que as férias foram longas.
Como se vê há muito onde poupar e há quem queira trabalhar..
É fazer como a formiguinha. E afastar as cigarras.

AS AGÊNCIAS DE "RATING"

Como é que é possível, que se continue a dar importância a estas agências que, pelos vistos, continuam a determinar o estado económico e financeiro de países, bancos e empresas?
Qual a legitimidade das apreciações feitas por estas agências?
Há que acabar com estes monstros, que proferem disparates e condicionam, discricionariamente, o futuro de países e regiões.
Esta questão deverá ser colocada na ordem de trabalhos da ONU, com a maior urgência.
Acabe-se de vez com a credibilidade restante destas "pestes".

terça-feira, 5 de julho de 2011

SALVÉ O NOVO GOVERNO. POR ENQUANTO

Enquadrado no nome deste blog - formigueiro, há que saudar a coragem deste Governo, a ser concretizada, em acabar com inúmeros cargos (ou melhor tachos) da dita, a maior parte das vezes desdita, administração pública. Para quê tantos lugares de Directores-Gerais, Sub-Directores, Assessores, AQdministradores e afins, a maior parte deles ocupados por gente incompetente ou que nunca trabalhou? É assim mesmo PPC e restantes membros do Governo. É já mais do que tempo de por essa gente a trabalhar. Se não sabem fazer nada aprendam ou emigrem.Começo por louvar a vossa coragem que, até agora ninguém teve. Mas também serei o primeiro a dar cacete se não cumprirem.
Já agora, uma sugestão: quando houver inaugurações, limitem o número de pessoas que deixam de trabalhar para aparecerem nas fotografias. Por vezes é maior a "comitiva" que o número de beneficiários do equipamento inaugurado. Sei do que falo porque, há uns anos, na inauguração de um Lar de Terceira Idade, com capacidade para 50 idosos, estavam 80 pessoas para bater palmas no cortar da fita.

VAMO-NOS DIVERTIR...DÁ SAÚDE E FAZ CRESCER

Esta coisa, a que chamam blog ou blogue, serve para tudo e pode valer nada ou alguma coisa. Este tem como intenção que nos divertamos, mesmo que falemos de coisas sérias. Aliás, é a rir que a gente melhor se entende, mesmo que a vontade seja pouca.
Portanto, minhas caros e meus caros, escrevam com força o que vos vai na alma que assim poupam dinheiro com as idas aos bruxos. Nem tudo é o que parece ser. Mas quase tudo é o que parece. Há que perder o medo de quem, utilizando a dita democracia, a utiliza para tuso e todos condicionar.
É tempo de muitos começarem a sentir um formigueiro em muitas partes do corpo. Sobretudo naquilo que é habitual denominar-se por cabeça.

Força aí e escrevam. Para espantar os males e assustar alguns ou muitos.