Número total de visualizações de páginas

domingo, 8 de janeiro de 2023

O VÍRUS CORRUP

 

Já decorreu muito tempo desde o último texto que aqui publiquei.

Mas, após a pandemia do COVID, guerra da Ucrânia, alta inflação instalada, resolvi voltar com um assunto que está na ordem do dia. Pelo menos por algum tempo, se não ocorrer censura.

E recomeço com uma crónica baseada no dito cujo assunto. Aqui vai:


O VÍRUS CORRUP

 

Portugal está assolado por uma pandemia, há já bastante tempo, cuja extensão e profundidade só agora está a ser verdadeiramente conhecida.

Esta pandemia foi causada pelo abominável vírus CORRUP, na variante portuguesa que, contrariamente a um vírus normal, não causa quaisquer danos a que está ou fica contaminado proporcionando, ao invés, vantagens de índole económica e social aos “doentes” e consequências negativas para quem não foi afetado.

Este vírus tem tido uma enorme capacidade de camuflagem que tem vindo a perder, com cada mais casos a serem descobertos, como temos visto recentemente.

O problema é que não há interesse, por quem tem poderes para tal, que seja descoberta uma “vacina” e tratamentos adequados para combater este vírus, que se transformou numa chaga económica e social. Não se vislumbrando que esta situação se altere, ocorrendo muito poucas curas e mantendo “doentes” a maioria dos contaminados, para quem a doença se tem tornado crónica.

Esperemos que os não “infetados” se indignem a sério e não continuem a condescender com este “estado da nação”.

“Ou há moral ou comem todos”.

PS - Só de pensar que Braga poderia ter agora, como Presidente do Município, alguém que tem sido notícia, nos últimos dias e até capa de jornal devido ao CORRUP, até me faz ranger os dentes.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

RAZÕES PARA NÃO VOTAR EM VÍTOR SOUSA – Parte 2

Prosseguindo com a prosa de ontem:

4- A candidatura de Vítor Sousa apresenta como prioridades, aliás bem patentes nos cartazes espalhados pelo  Concelho, a educação, o emprego, o desporto e o apoio social. Mas isto não é o que sido sempre apregoado em eleições anteriores? E haverá algum candidato que não o faça? Apregoar desta forma genérica é muito fácil? Mas que medidas e ações concretas irão ser desenvolvidas em todas estas áreas? Mudar umas lâmpadas em algumas escolas ou criar mais um gabinete (sempre se garantem alguns lugares para uns boys) para dar apoio moral aos jovens à procura de 1º emprego e aos desempregados? Que incentivos ou apoios concretos irão ser concedidos às empresas, pois são estas que poderão criar algum emprego? Apoiar de forma equitativa e justa todas as instituições desportivas? Tudo isto com o rigor e a justiça que têm sido tão propalados?
Pois eu não acredito que se Vítor Sousa vencesse as eleições promovesse o desenvolvimento, nestas e em todas as vertentes, redistribuindo apoios que se concentram em algumas entidades por um maior número de instituições, por forma a prosseguir com um desenvolvimento equilibrado e justo. Para isso seria preciso ter coragem, mas também vontade, para  apoiar e premiar as atividades comprovadamente meritórias e não aquelas que estão acomodadas, por terem como garantido os apoios, só porque é tradição que assim seja.

5- À primeira vista pode parecer que Vítor Sousa iria promover novas políticas, mais adequadas e exigidas pelo contexto socioeconómico atualmente vigente. E que para isso disporá de uma equipa amplamente renovada, na vereação e nas empresas municipais, que traria uma outra dinâmica e participação, com novas ideias e projetos e com mais competência.

Contudo, atentemos no seguinte, começando pela equipa para a vereação:

  • · Hugo Pires já transita da vereação anterior. Parece-me que fez trabalho algo meritório no âmbito do pelouro da juventude ;
  • ·   Palmira Maciel na educação e desporto. há já alguns anos. Não se lhe conheceu, até agora, qualquer ideia ou proposta para melhorar  estes dois setores fundamentais, sobretudo para as crianças e jovens.  Limitou-se a "executar o que o Senhor Presidente mandava", durante todo o tempo em que ocupou o lugar. Bem como no que respeita ao apoio social, fundamental para as famílias carenciadas e idosos.


   Passemos aos lugares nas administrações das empresas municipais (setor empresarial local) no que respeita aos ex-vereadores e aos atuais elementos, na tradição do Presidente Mesquita Machado:

  • ·   TUB - retorno previsto da ex-vereadora Ana Paula Morais, que figura nos primeiros lugares da lista para a Assembleia Municipal, ao cargo de gestora pública a tempo inteiro;


  • ·  PEB (Parque de Exposições de Braga) - possibilidade forte de ingresso de Ilda Carneiro, que figura nos primeiros lugares da lista para a Assembleia Municipal, na administração desta empresa, como gestora pública a tempo inteiro;


  • ·  Teatro Circo de Braga - possibilidade forte de ingresso de Ilda Carneiro, na administração como gestora pública a tempo inteiro, como opção ao PEB;


  • ·   BRAGAHABIT - continuidade de João Nogueira e Henrique Moura como gestores públicos a tempo inteiro;


  • ·  AGERE - continuidade de Nuno Alpoim, que figura nos primeiros lugares da lista para a Assembleia Municipal, como administrador/gestor.


Como é evidente, não é necessário dizer mais nada no que respeita à renovação.
Apenas que todos eles têm largos anos de meritória experiência, como vereadores, nos mandatos do Presidente Mesquita Machado.
E não estou a ver que algo de muito diferente, do que é aqui perspetivado,  pudesse acontecer caso Vítor Sousa chegue a Presidente do Município de Braga atendendo à participação, na lista para a Assembleia Municipal ,de algumas destas pessoas.
É que a "lealdade" tem o seu "preço".

6- Já por falar em lealdade,  não esquecer o que se passou entre Vítor Sousa e António Braga. Este último depositou as chaves do aparelho partidário nas mão do primeiro, que até determinada altura as guardou muito bem (com a ajuda de alguns outros)  até com denodada fidelidade e mesmo promovendo acrescidos apoios ao Deputado e ex-Secretário de Estado contra outros potenciais líderes do aparelho.
No entanto Vítor Sousa veio a investir-se, a partir de certa altura, de uma legítima ambição de vir a ser Presidente do Município de Braga e, como recentemente anunciou, só está disponível para contribuir para o desenvolvimento de Braga, enquanto Presidente.
Pois eu acho muito bem. Os eleitores que nele votarem, que arranjem outro para estar na oposição, porque ele nesse papel não tem nenhuma experiência, nem quer vir a ter.

Esta é, espantosamente, uma nova visão sobre a democracia - a oposição não faz falta!? Só estorva!?

Mas como Ricardo Rio já tem larga experiência no papel de líder da oposição, aliás sem desistir, nunca diminuindo o papel importante que ela representa num regime democrático, merece agora a nossa confiança para experimentar a função de líder da governação do Concelho de Braga e trazer a esta uma lufada de ar fresco.
Não de pode avaliar o desempenho de uma pessoa, em determinada função, com base em conjeturas  do tipo "ele não é capaz ou não vai conseguir", sem que a pessoa exerça essa função.


Sendo que ao fim de um período de 4 anos se poderá fazer uma avaliação. 

domingo, 22 de setembro de 2013

 RAZÕES PARA NÃO VOTAR EM VÍTOR SOUSA – Parte 1

Na semana passada, Miguel Brito conseguiu juntar 50 pessoas, num auditório de Braga, para lhes dizer que apoiava Vítor Sousa, baseado em 8 adjetivos utilizados para definir o perfil do candidato. Ora os adjetivos que utilizou podem ser utilizados para qualificar milhões de pessoas.
O que o Miguel Brito não consegue fazer é explicar de que forma prática é que esses adjetivos transformariam Vítor Sousa num bom Presidente da Câmara de Braga.
Ou será que basta um bom convívio há mesa “a falar dos filhos, da vida e de futebol”, como amigos, para concluir que Vítor Sousa é o melhor candidato?

Caro Miguel, como diz o ditado: “amigos, amigos, negócios à parte”.

Não está em causa o facto de o Vítor Sousa ser uma boa pessoa. Mas o mundo está repleto de boas pessoas e isso não as qualifica para serem Presidentes do Município de Braga, o que é o caso do Vítor Sousa. Ora não tenho dúvidas de que o Vítor Sousa e o Miguel Brito sejam amigos. Mas também não tenho dúvidas que muitos dos que se dizem amigos dele, o são apenas por interesse. Para manterem um lugar ou um cargo de nomeação política que já têm. Outros na esperança de virem a obter um lugar na Administração Local (Câmara, Empresas Municipais, Empresas Intermunicipais, etc. Outros ainda para manter umas avenças com as entidades públicas municipais ou para fornecerem bens e serviços e ainda muitas outras situações.

Pois o Miguel Brito, com quem aliás me dou bem em termos pessoais, não tem grande credibilidade quando veste o fato de político. É o seu historial que o comprova, através do percurso que tem feito na política.

Ora em contraposição às 8 razões (adjetivos) do Miguel Brito, que não foram esmiuçadas no sentido de percebermos de percebermos como elas, conjugadas, transformam uma pessoa num bom Presidente do Município de Braga, há razões evidentes e muito fortes para considerar, precisamente, o contrário:

1- O atual Vice-Presidente do Município de Braga está, há 17 anos consecutivos no poder e na administração autárquica, como se confirma no curriculum que tem sido amplamente divulgado:

Vítor Sousa, 54 anos, é natural de Angola, casado e tem dois filhos.
Gosta de cinema, literatura, pesca e música.
Reside em Braga, cidade que o acolheu desde os 10 anos de idade.


EXPERIÊNCIA / ACTIVIDADES POLÍTICAS

2012
 - Presidente da Concelhia de Braga do Partido Socialista desde Junho de 2012 
2009
 - Vice-Presidente da Câmara Municipal de Braga desde 2009

Foi Vereador dos Pelouros:

1996/1997
 - Atividades Económicas, Trânsito, Turismo, Mercado Municipal e Fiscalização Municipal 
1997/2001
 - Atividades Económicas, Trânsito e Turismo | Responsável pela obra e implementação do Mercado Abastecedor de Braga 
2001/2005
 - Atividades Económicas, Trânsito, Turismo e Administrador do Mercado Abastecedor de Braga 

1997/2009
 - Presidente do Conselho de Administração dos Transportes Urbanos de Braga 
1989/1996
 - Director-Geral da Rádio Antena Minho 
1993/1996
 - Administrador do Jornal Correio do Minho 
1997
 - Presidente da Associação das Festas de S. João desde 1997


Durante todo este tempo não se lhe conhece visão alguma para o desenvolvimento do Concelho de Braga e muito menos estratégica. Pois agora vem dizer que – “Temos um programa para um plano estratégico de médio e longo prazo. Vamos entrar num novo ciclo de abordagem dos fundos comunitários. Temos de trabalhar num horizonte até 2020, ir de encontro a uma cidade ‘fun’, uma cidade activa, viva, em que as famílias se sintam bem com arte, cultura, ambiente. Quero uma cidade onde todos se sintam bem” (in Correio do Minho, 21/09/2013).
Mas então qual é esse plano estratégico? Será que Vítor Sousa sabe o que é um plano estratégico? O que tenho visto é o lançamento, em catadupa, de promessas e mais promessas, de quem tudo vai fazer e resolver, sabendo nós que não terá sequer os meios para cumprir uma pequena parte do que promete. É que infelizmente para nós cidadãos e contribuintes, os atores políticos podem prometer tudo sem que, depois de eleitos, sejam escrutinados e penalizados pelos incumprimentos. Se um dia o vierem a ser, por exemplo com a perda de mandato, deixam de prometer “mundos e fundos”.
Ora Vítor Sousa sabe muito bem quais os meios materiais e financeiros que o Município de Braga dispõe para governar e também deveria saber quais os que se perspetival existir num horizonte de médio prazo. E como tal sabe muito bem que não será possível cumprir com tudo o que tem prometido.
No que respeita às atividades económicas, vejam os anos consecutivos em que deteve este pelouro, como vereador e quais foram os contributos que deu para a promoção do crescimento e o desenvolvimento económicos e consequente desenvolvimento social do Concelho de Braga.
Felizmente que em Portugal há Municípios que, em diálogo e em concertação com os representantes do tecido empresarial e dos trabalhadores, se têm desenvolvido com base em atividades económicas que se destacam ao nível local e se projetam aos níveis nacional e internacional.

2- Até há 12 anos atrás (últimos 3 mandatos) a governação do Presidente Mesquita Machado foi meritória, tendo dotado Braga das infraestruturas básicas necessárias e da promoção do crescimento de Braga através do fomento da construção habitacional a preços competitivos.
Sem dúvida alguma que o Presidente Mesquita Machado foi o principal impulsionador do crescimento e desenvolvimento de Braga. No entanto, em 2001, já Braga tinha um apreciável excedente de fogos habitacionais, que veio sempre a crescer até há muito pouco tempo. Pois o Presidente Mesquita Machado não soube ou não quis dar sinais ao setor da construção, de que era preciso parar com a edificação de novos imóveis e apostarem na reabilitação do edificado. E também não quis parar com obras e arranjos desnecessários e reafectar recursos ao apoio das atividades económicas de todas as áreas.
Mas a responsabilidade não é só dele, porque nenhum vereador e nenhum Vice-Presidente do Município, incluindo Vítor Sousa, teve coragem para demonstrar ao Presidente Mesquita Machado que era necessário mudar de rumo. Muito pelo contrário até achavam que o rumo estava certo. Cheguei a ouvir como justificação que eram necessária muito mais habitações porque vinham 40.000 macaenses para Braga, que assim superaria os 200.000 habitantes. Mas porque será que todos eles tinham um especial apreço pelas empresas de construção e as empresas dos outros ramos de atividade foram sempre “filhas de um Deus menor”? Que “valores” mais altos se alevantavam?
Por tudo isto, Vítor Sousa não pode vir agora dizer que vai apoiar as empresas, que vai apostar nisto e naquilo ou em tudo quando, ao longo de 17 anos, esteve no poder e não se viu nada.
Também não diz como é que vai cumprir as promessas. Com que recursos, de que forma e quando?
Pois eu não acredito que Vítor Sousa, se fosse eleito Presidente do Município, fizesse uma ínfima parte daquilo que tem anunciado.
Lembram-se de, nas feiras, haver aqueles personagens a que chamavam “vendedores de banha da cobra”?

3- Passamos à 3ª razão que se prende com uma declaração de Vítor Sousa, na entrevista dada ao seu principal jornal de campanha:

“P - Caso não seja eleito presidente, vai aceitar um pelouro, se lhe for proposto?
R - Nesta abordagem temos de ser sérios. Estou nesta candidatura não numa lógica de projecto pessoal, mas numa lógica de cidade e de colocar o meu capital ao serviço de Braga em função do trabalho que fiz até hoje. Eu sou candidato para ser presidente de câmara. Se os bracararenses não me depositarem essa confiança, não tenho condições para ser vereador.”

Pois “bem prega Frei Tomás” quando se vem criticar Ricardo Rio nunca ter aceitado qualquer pelouro. Isto é demagogia no seu grau mais elevado. Ora todos sabem que até os vereadores do PS não tinham competências decisórias algumas, não mandavam nada e ao Ricardo Rio, se aceitasse pelouro, ser-lhe-iam dadas competências para tomar decisões.

E agora, Vítor Sousa vem dizer que só quer ser Presidente e se perder não será vereador. Há quem chame a isto “sede de poder” o que não augura nada de bom. 

Parte 2 - Talvez ainda hoje.

segunda-feira, 15 de julho de 2013




DITADO POPULAR: "VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU"



Não estava previsto, eu escrever e publicar a prosa seguinte. Porque tenho escritos preparados para publicar, no tempo certo, e outros para redigir consoante as circunstâncias o justificarem.
Mas não resisti a responder a duas desesperadas arremetidas contra mim. E como eu não sou de me ficar - lembram-se do tipo que se fez passar pelo Costa Guimarães do "Correio do Minho" que não mais abriu o bico -aqui vão as respostas.

Henrique Moura, no facebook:

  Alguém me sabe dizer em que situação está o projecto "Braga Digital" de que este senhor de nome Paulo Sousa foi responsável e que ... nada foi feito esbanjando milhares de euros! E a sua passagem pela Empresa Municipal, Bragahabit, quais foram os resultados práticos? Mas há mais, esteve este senhor como Director da Escola Profissional de Braga e que fez? Nada de nada a não ser quase a levar a Escola à falência! Atacar como ataca o Vitor Sousa no seu blogue é de uma desfaçatez tão grande que nem me merecem comentários. Para terminar, só quero agradecer ao Ricardo Rio o levar consigo este senhor, depois me dirá se não estou certo com o que aqui escrevi!

Começo por louvar a fidelidade do Henrique ao Vítor Sousa. Como a de um aio para com o seu cavaleiro. Tanta lealdade que até vem defender quem, pelos vistos, não o sabe fazer.
Atenção! Já vi muitas “amizades destas” acabarem mal. Lembrem-se do que aconteceu nas eleições para a Comissão Política do Partido Socialista, em Braga.
Mas fica bem ao Henrique Moura defender o Vítor Sousa, embora sem rebater qualquer coisa do que eu disse, mas mandando apenas umas atroadas contra mim. 

Pois francamente, Henrique Moura, se a ignorância, a incompetência e maledicência pagassem imposto, haveria muitas pessoas cujo corpo não chegaria para levar com os carimbos todos, embora haveria uma coisa boa - as receitas fiscais aumentavam tanto que o deficit público seria muito menor.
Então o senhor Moura não fez o trabalho de casa? Como aliás foi sempre seu apanágio, pois não sabe que eu nunca fui responsável, ao nível decisório, no Bragadigital? Não sabe que o Chefe do Projeto era o Vice-Presidente do Município, Nuno Alpoim até outubro de 2009 e depois passou a ser Vítor Sousa, o seu “padrinho” que lhe arranjou um “tacho” na Bragahabit? Pergunte ao seu amigo Vítor Sousa porque é que o Bragadigital está a “apodrecer”. Sendo ele uma pessoa tão competente lá terá as razões dele.
O senhor não sabe que o projeto estava “encalhado”, ou seja, sem possibilidade de ser executado e que eu fui convidado, para tentar recuperá-lo? E que após muitas negociações e reprogramações o projeto foi aprovado pelo POS_C, com uma dotação de 12 milhões de euros e investimentos mais articulados e consistentes com o que deveria ser um projeto daquele cariz?
O senhor também não sabe que, a execução final se ficou pelos 10,5 milhões de euros porque os TUB, a BRAVAL e o Pelouro da Educação/Informática do Município não foram competentes para o efeito e não executaram a parte que lhes cabia?
O senhor Henrique Moura não sabe quem eram os Administradores dos TUB e da BRAVAL e a vereadora da Educação? Pois eu informo-o – Vítor Sousa e Pedro Machado, este como Diretor Geral e Palmira Maciel.
O senhor não sabe que, quando Vítor Sousa assumiu a responsabilidade do Bragadigital, o projeto ficou “enterrado”, sendo Braga a cidade, enquanto tal, com a melhor infraestrutura tecnológica digital do país? Com uma rede institucional de fibra ótica, ligada a um data center (centro de dados), uma rede wi-fi (internet sem fios) no centro da cidade, com guias móveis no Posto de Turismo, etc.
Mas como é que o senhor iria saber e também ter coragem de confrontar o senhor Vítor Sousa com a incapacidade, de fazer funcionar esta infraestrutura, parada mas por responsabilidade dele.
Quanto à Bragahabit, não serás preciso dizer muito. Eu não fiz nada de relevante nem a empresa me dava trabalho e preocupação nenhumas, era tudo tão fácil, que eu ainda hoje não percebo que, quando eu saí, sendo o único administrador executivo, fui substituído por dois administradores a tempo inteiro, sendo o senhor, há já muito tempo, um desses administradores. Efetivamente, desde 2005, ano em que eu saí com a empresa organizada – acho que fui eu que a instalei, ou será que estou enganado? a Bragahabit tem vindo a revelar-se como um caso de estudo de sucesso a nível nacional e até mundial. Têm sido criadas novas modalidades de apoio habitacional, inovadoras e que vão ao encontro nas necessidades que têm emergido. Por isso tiro-lhes o meu chapéu. Nomeadamente, utilizando um fundo de 600.000 €, existente em 2005, que se mantém intacto, à espera de melhores dias para apoiar famílias residentes nas freguesias rurais, com reparações nas habitações que, apesar de reduzido custo, contribuem para a reposição de condições mínimas de salubridade e conforto.
Aposto que esses 600.000 €, provenientes da venda de apartamentos aos ex-inquilinos, após 8 anos, já valem muito mais. Só é pena é as muitas famílias que poderiam ter visto melhorar as condições de habitabilidade, pelo contrário, tenham hoje condições mais degradadas.
Quanto à Escola Profissional de Braga, o senhor Henrique Moura, está esquecido do tempo das “cunhas”. O senhor Moura, esqueceu-se que eu, em 1992, fui convidado para assumir a direção da EPB que passava por problemas complicados. Nomeadamente porque estava em falência técnica. O senhor não sabe ou esqueceu-se- talvez porque viajava muito pelo estrangeiro, que quando eu saí, em agosto de 1999, a EPB era uma Escola com grande prestígio a nível, local, regional e nacional, com uma saúde económica e financeira invejável – 500.000 € (250.000 contos) de cash-flow?
O senhor não sabe ou finge que não sabe que quando eu voltei à EPB, passados 10 anos, esta tinha um prejuízo acumulado de 1.000.000 €? Mais uma vez, senhor Moura, trabalhe um bocadinho! As contas são de acesso público, como as de qualquer empresa. Não fale sem saber.
O senhor Moura também não sabe que o Presidente do Município, após 15 dias de eu ter assumido novamente a direção da EPB, foi a primeira pessoa a quem eu apresentei um diagnóstico da situação económica e financeira? E que até a Vereadora Palmira Maciel ficou chateada por não ser a primeira a saber. Como se isso fosse resolver o problema.

Senhor Moura, senhor Moura, você que tanto fez pelo Turismo local, al longo de tantos anos na Região de Turismo. Após ter sido um vereador que deixou profundas marcas, com os seus projetos, da sua “governação”, tendo-se reformado por ter chegado ao limite do seu esforço.
Que após ter sido extinta a Região de Turismo a que presidia, disponibilizou todo o seu saber e competência para ajudar o João Nogueira a colocar a Bragahabit em primeiro lugar, no ranking das empresas municipais de habitação.

Mas o mundo é assim. Nem todos podem ser tão altruístas e competentes como o senhor. É por isso que eu tenho que vender a minha consciência para conseguir uns lugarzitos de favor, até conseguir um bom “tacho”, em que se ganha bem e não se faz nada.

Só que a este propósito, nem o Ricardo Rio me pediu nada, aliás nem imaginava que eu iria escrever o que escrevi. Nem eu pretendo nada do Ricardo Rio.
Já viu senhor Moura como é tão simples. Mas será que o senhor fará o mesmo com o seu “padrinho”, não pedindo nada nem aceitando algum “tacho” que ele lhe ofereça.

Esperemos para não ver, porque o Vítor Sousa não vai ganhar e muitos, dos que estão à espera de prebendas, vão ficar a chupar no dedo.


Vamos agora ao SENHOR FERNANDO VENTURA que diz ser meu vizinho mas que eu não estou a ver quem é. Nem me interessa conhecer, porque já percebi que é daqueles que inveja quem trabalha, em prol do bem comum ou do coletivo, ao invés de invejar aqueles que roubam, ou melhor, quando são valores altos, desviam aquilo que é de nós todos. Por isto é que, em boa parte, o país está como está pois os que não querem trabalhar no duro, não querem transpirar em detrimento do bem-estar e sossego.
O senhor Ventura também achou por bem atirar uma pedras e esconder a mão.

Falou e disse, também no facebooh, este senhor:

Depois de ler o que este senhor, meu vizinho,diz sobre os devaneios próprios dos autarcas sem escrúpulos,sou obrigado a devolver-lhe essas criticas, já que ele próprio foi um bom cliente do sistema, pois...sem categoria para tal, passou por vários cargos de chefia em serviços onde mandavam os amigos do MM.Tenha vergonha! No entanto eu sou um dos que concordo com esta crítica e onde incluo este senhor como fazendo parte do sistema.Pena é o RR não ver estas coisas...


Senhor Ventura Desconhecido o senhor também não sabe nada, para não lhe chamar ignorante. Eu sou bom cliente é dos estabelecimentos em que faço compras, porque não devo nada a ninguém. Ouviu bem? O que me parece é que o senhor gostava que o colocassem numa lista para um “tacho”.
Por acaso o senhor sabe que eu sou professor do ensino secundário, desde 1982? Por acaso o senhor sabe que eu fui convidado, em 1986, para fazer parte da Comissão Instaladora da Escola Secundária de Vila Verde, fazendo parte de uma equipa, em que nenhum dos elementos tinha filiação partidária? Porque será que fomos convidados? O Senhor Ventura por acaso sabe que para que a escola iniciasse o ano letivo na data marcada, trabalhámos em jornadas diárias de 18 a 20 horas, durante semanas a fio? O senhor sabe que dois dos elementos tinham filhos muito pequenos que pouco viram os pais, durante bastante tempo?
Como se diz na minha terra – “sabe lá o que é peixe-agulha”?      
O senhor sabe que em 1992, sem ter qualquer filiação partidária, fui convidado para assumir a gestão da EPB – Escola Profissional de Braga porque esta se encontrava “em maus lençóis”? Mas porque é que fui eu e não o senhor Ventura convidado? Pois presumo, dados os seus comentários sobre a minha pessoa, que o senhor Ventura será muito mais competente do que eu.
Sabe, senhor Ventura, que eu nunca fiz parte daqueles a quem eram oferecidos “lugares ao sol”? Sabe senhor Ventura que por onde passei, a realidade que ficou falava por si? Sabe senhor Ventura que nós, eu e as pessoas que comigo trabalharam, em cada um dos projetos, temos orgulho no que fizemos e não nos conduzimos por interesses partidários mas trabalhámos tão só para obter os resultados possíveis para os destinatários finais da nossa missão?
O Senhor Ventura sabe que não me está a ofender a mim, com os seus comentários, mas sim um grande conjunto de pessoas que trabalharam comigo em vários projetos?
O senhor Ventura, ao longo da sua vida, já criou uma empresa privada ou pública, de raiz, que tivesse sucesso?
O senhor Ventura, ao longo da sua vida, já assumiu a gestão ou gerência de uma empresa ou entidade em falência e a conseguiu recuperar e transformá-la num projeto bem-sucedido?
O senhor ventura, ao longo da sua vida, sabe o que é trabalhar, durante 4 anos consecutivos, das 8,30 às 24 horas, com 30 minutos de intervalo para almoço?
O senhor Ventura sabe, por acaso, que eu nunca tratei nenhum colaborador meu como sendo eu um chefe que dava ordens e eles apenas tinham que obedecer?

O senhor Ventura não sabe nada de nada, no que me diz respeito. Infelizmente, como muitos portugueses, apenas fala do que não sabe ou fala do que ouviu dizer. O senhor não me conhece para ter a veleidade de fazer juízos de valor sobre a minha pessoa. Ou já trabalhou comigo e eu não me lembro? Ou já privou comigo e eu também não me lembro?
De quem tem uma postura destas diz-se, popularmente, que “emprenha pelos ouvidos”.
Pela minha parte, como não o conheço, nem pretendo vir a conhecer, não faço qualquer apreciação do foro profissional ou pessoal sobre o senhor.
Apenas repito – relativamente à minha pessoa o senhor Ventura não sabe nada!

Para terminar, fique o senhor descansado, que o Ricardo Rio não precisa de ver, como o senhor diz, “estas coisas”.
Porque eu não quero nada como aliás nunca quis. Nunca pedi nem nunca pedirei nada no que respeita a favores e muito menos a lugares e a “tachos”. Deixo-os para si, se os pretender, desejando-lhe boa sorte.
Porque a mim o trabalho nunca me meteu nem meterá medo. E nunca engoli nem engolirei sapos para assegurar o meu bem-estar ou dos meus entes queridos. 
Desafio-o a provar que isto não é verdade. 

·     

terça-feira, 9 de julho de 2013

AUTÁRQUICAS EM AQUECIMENTO...COMO O CLIMA


Acredito profundamente que, com esta equipa, liderada por Ricardo Rio, Braga recuperará, pelo menos, uma década de esbanjamento de recursos em mais do mesmo - obras, mais obras, rectificação de erros nas mesmas obras , sem qualquer contributo produtivo. E evitará, como disse Ricardo Rio, que no futuro tenhamos "menos do mesmo". Só com uma equipa constituída por pessoas com um vasto e abrangente currículo profissional - e não apenas obtido em cargos políticos, será possível dar prioridade ao apoio, real e concreto, às actividades económicas, conceder criteriosamente os apoios socioeconómicos a quem necessita e impedir a continuidade da política que tem vigorado no Concelho de Braga. Acrescentando o facto de que são pessoas que nunca foram alvo de qualquer suspeição relativamente a eventuais negócios privados com prejuízo do erário público. Com a eleição de Ricardo Rio estou certo que Braga não irá vencer 2013 (só 3 meses?) para perder os anos seguintes, mas sim ganhar os próximos e muitos anos.

Cá por mim estou convencido e decidido. 

VOTAREI RICARDO RIO.


No outro lado está Vítor Sousa, que se chegasse a Presidente do Município de Braga seria, certamente, "amigo do seu amigo", como aliás tem sido enquanto Vice- Presidente e como o foi também enquanto Vereador, ao longo de muitos anos.E pelo que consta até tem "muitos amigos" o que não tornaria nada fácil satisfazer os pedidos de todos eles.
Agora quanto a ser "amigo de todos os munícipes de Braga", coloquemos muitas dúvidas ou até mesmo a certeza de que o não será.
Até porque quem muito promete fazer ou resolver, ainda por cima quando nada ou pouco fez ao longo de muitos anos no "governo" municipal, certo será que pouco ou nada fará. Portanto, mesmo no que respeita aos "amigos", desiluda-se a maioria deles, porque a "fila" é grande. É que em primeiro lugar estarão sempre "os mais amigos".
A propósito: alguém se lembra de alguma ideia, algum projecto, ou alguma iniciativa criadora do Sr. Vítor Sousa, ao longo de muitos anos de governação autárquica, que tenha contribuído para o desenvolvimento sócio-económico de Braga? Alguém se lembra de algum projecto o iniciativa que o Sr. Vítor Sousa tenha iniciado, desenvolvido e concluído, em prol da valorização de Braga? Alguém de lembra de alguma proposta inovadora do Sr. Vítor Sousa, em sede da vereação à qual ainda pertence? Ou será que o betão para piscina olímpica , em que foram esbanjados , segundo se diz, pelo menos 8.000.000 € que poderá vir a ser um ex-libris da arqueologia de Braga, em 2050 ou antes, foi ideia do Sr. Vítor ? Ou se não foi ideia dele, será que se opôs ? E os outros milhões, esbanjados ultimamente , na aquisição de grandes imóveis, também o foram por sugestão dele, ou será que esteve contra?
Já pensaram o que poderia ser feito com cerca de 13.000.000 € em prol do desenvolvimento económico e social de Braga? E depois vêm dizer que têm preocupações sociais e que estas são uma prioridade. Como dizia alguém - "Olha para mim tão preocupado". E concretizar medidas que resolvam os problemas? Com que recursos?

E já agora o que dizer relativamente às equipas?

Comparemos a capacidade e a competência da actual vereação com as pessoas que acompanharão Ricardo Rio. É como comparar a água com o vinho. Na actual vereação que poderia continuar, no todo ou em parte, caso Vítor Sousa ganhasse as eleições, ressalta com muita evidência uma característica comum: a submissão total e irracional ao Chefe. Mesmo que o Chefe mande mal, há que obedecer.

Lanço um desafio: comparem as Vereadoras Palmira Maciel, Paula Morais e Ilda Carneiro com Sameiro Araújo, com Miguel Bandeira e com Firmino Marques, há longos anos Presidente da Junta de Freguesia de S. Vítor, - "apenas" a maior freguesia do Concelho de Braga.

Esperemos então que a maioria dos eleitores não se deixe levar com promessas que não serão possíveis de cumprir.Basta constatar o "Estado Económico da Nação".
De que os bracarenses necessitam é de quem seja capaz de governar, rentabilizando os recursos cada vez mais escassos.

Já me esquecia de um pormenor importante: Ricardo Rio não tem "amigos" proprietários, e gestores de um jornal diário de Braga que, segundo a opinião de muitos, mais parece funcionar como "orgão oficial" da candidatura de Vítor Sousa. Mas não será verdade, mas tão só uma impressão. Até porque é só uma média de 2 fotos e meia por dia, apesar de haver dias em que são 3 e 4 "chapas".

Tal como um conhecido director geral de uma empresa intermunicipal, por acaso genro de um autarca sobejamente conhecido, eu apoio e voto em pessoas e equipas que perspectivem, acima de tudo, o bem geral e comum dos cidadãos. Só que ao contrário desse senhor, que nunca saiu da zona de conforto para declarar a quem dará o seu apoio - ora para isso é preciso...?, eu faço-o agora como já o fiz no passado relativamente a outros candidatos. 

Post Scriptum - Já agora e quanto aos TUB, administrados durante muitos ininterruptos anos? Com tanto tempo e com alguém competente, os TUB seriam um exemplo de empresa do ramo, no contexto europeu e talvez mundial. Ora, exceptuando os repetidos lamentos por falta de apoios da Administração Central e a renovação obrigatória da frota, mais nada se viu até à saída do "jubilado" administrador. 
Mas pelo que dizem, com o administrador que o substitui, em pouco tempo, houve já algumas melhorias.

ATÉ BREVE

domingo, 19 de fevereiro de 2012

SE EU AINDA FOSSE

As primárias que estão em curso, no Partido Socialista de Braga, para as próximas eleições autárquicas estão a aquecer. E estando ainda distantes da realização dessas eleições parece-me que as coisas vão aquecer até ao rubro. Porque, finalmente, há vozes que pertenciam a um único coro, que estão a desafinar e a transferir-se para um outro grupo coral.
Ora isto era, por demais, previsível de ocorrer, quando o Sr. Engenheiro Mesquita Machado se retirasse, deixando a equipa sem treinador. Aliás, há uns anos para cá, ocorreu no PS de Braga um processo de enquistamento do partido, liderado pelo atual Vice-Presidente, criando um quisto no aparelho composto pelos respetivos boys, obedientes por necessidade e também por conveniência.
Efetivamente, este Sr. Vice-Presidente da Câmara e Coordenador da Secção de Braga do PS, de forma cirúrgica e disfarçada, veio liderando um processo de afastamento de muitos militantes dos órgãos do partido, compondo as listas para esses órgãos com os militantes que lhe convinham. Foi o que ocorreu nas anteriores eleições para a Comissão Política e na composição da última lista para a Assembleia Municipal.
Entretanto, os outros militantes, estavam limitados a participar em 2 ou 3 Assembleias da Secção, realizadas em cada ano, só para justificar que tinham assim oportunidade de intervir no Partido.
Quando aderi ao Partido Socialista, há cerca de 20 anos atrás, fi-lo porque ideologicamente era o que mais se aproximava das minhas ideias. Fi-lo também porque o Partido Socialista de então, pelo menos na Secção de Braga, estava organizado em Comissões de Trabalho e Estudo, onde se discutia política e ideias de forma aberta, estando o PS no Governo ou na oposição a nível nacional. Com o passar dos anos, tudo isto se foi esbatendo acompanhando o processo global de relegação das ideias políticas para segundo plano, em detrimento dos jogos de interesses no campo económico e dos negócios.
Por isto se foi instalando em mim uma profunda desilusão com a política e com os seus agentes mais diretos, que ocupavam os cargos de poder.
Até que há cerca de 2 anos atrás ao ser confrontado, não pessoalmente mas pelo telefone, com determinadas afirmações e com uma postura arrogante do “Chefe” da Secção de Braga do PS, decidi por fim à minha ligação ao Partido Socialista.
O que fiz foi escrever uma carta de duas páginas, dirigida ao Sr. José Sócrates, na qual exprimi a minha opinião sobre o que se estava a passar na Secção de Braga e as razões do meu abandono. A esta carta anexei o cartão de militante. Como única resposta que obtive, foi uma singela notificação de que a minha desfiliação do PS estava consumada.
Chegados a este ponto, se eu ainda fosse militante do Partido Socialista e tivesse oportunidade de contribuir para a escolha do próximo Presidente da Comissão Política da Secção de Braga, não apoiaria o Sr. Vítor Sousa. Por muitas e variadas razões, nenhuma de cariz pessoal porque eu não misturo nem confundo os contextos.
Se eu ainda fosse militante do Partido Socialista, não apoiaria o Vítor Sousa porque ele está completamente amarrado a interesses em que não prevalece o interesse público e coletivo. Porque ele não é capaz de colocar a competência e a capacidade acima dos favores que terá que fazer para compensar quem o vai apoiar. Porque ele não tem uma única ideia (pelo menos ainda não se expressou) sobre o que deverá ser o futuro de Braga e sobre uma governação que privilegie a qualidade de vida das pessoas em detrimento de mais do mesmo a que estamos habituados – obras, construção e betão. Porque ele não tem capacidade para constituir e liderar uma equipa de pessoas competentes, que pensem pela própria cabeça e que tenham ideias a consubstanciar em projetos de intervenção que beneficiem a população em geral e não este ou aquele em particular. Porque ele não teve ainda a coragem de se assumir, caso ganhe as “primárias” no PS, como candidato nas próximas autárquicas. Porque ele quer controlar tudo e estar em todo o lado e isso é de todo impossível, até para a pessoa mais competente do mundo. Porque ele não sabe distinguir o patamar político-partidário do patamar do bem coletivo e da governação que prossiga o interesse público.

Em suma, se eu ainda fosse militante do Partido Socialista, não votaria no Senhor Vítor Sousa, nas “primárias” do PS, porque ele não tem vontade e muito menos capacidade para se adaptar a um novo paradigma de governação, que os tempos atuais exigem, em que os escassos recursos disponíveis têm que ser utilizados e geridos, sem esbanjamentos em coisas supérfluas mas sim em prol do efetivo bem-estar das pessoas, no que para elas é essencial.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O SENHOR PRESIDENTE FALOU E DISSE

Eu podia estar comodamente sossegado, preocupando-me apenas com o meu trabalho e com os projetos em que estou envolvido, que por sinal me estão a dar enorme satisfação profissional e pessoal, mas um homem não aguente.
 Então o Senhor Presidente, como a maioria dos seus súbditos o trata, veio estes dias exigir que o Governo tome “medidas concretas “ de apoio ao setor da construção civil que, segundo ele, atravessa uma crise sem precedentes. Justificando esta exigência com o facto de a Câmara de Braga estar a dar um bom exemplo”. Vem ainda dizer que o setor da construção civil precisa de uma reestruturação, explicando que “essa reestruturação não deve implicar despedimentos, mas sim a revitalização” do setor” e que é preciso por o setor a trabalhar.
Eu sei que o Senhor Presidente é um profundo conhecedor do setor da construção civil. Diria até que, ao longo de mais de trinta anos de experiência adquirida, através da prioridade absoluta que deu sempre a este setor, pouco ou nada se preocupando com os restantes setores da atividade económica. Contudo fico surpreendido por o Senhor Presidente não apontar medidas concretas para revitalizar o setor da construção e já agora, medidas concretas também para todos os outros setores que também são “filhos de deus”. Até porque, pelo menos que me lembre, o Senhor Presidente nunca apoiou setores de atividade económica que não tivessem incorporação de betão.
De há muitos anos para cá, o poder central e o poder local, incluindo o Senhor Presidente da Câmara de Braga, são responsáveis por grande parte do que está agora a acontecer no setor da construção civil. Por incompetência pura e talvez por interesses que a própria razão desconhece.
Mas já que ninguém lhe fez as perguntas certas, faço-as eu agora.
Porque é que o Senhor Presidente, enquanto responsável político máximo pela governação do Concelho de Braga não alertou, em tempo útil, para o excesso de construção nova que se continuou a realizar? Se não sabia que já havia excesso de fogos habitacionais no Concelho, pecou por omissão e incompetência. Se sabia e não fez nada, pecou por ação.
Pois é Senhor Presidente, o senhor devia saber que em 2003, já o Concelho de Braga tinha 60.000 fogos habitacionais em excesso. Que davam para duplicar a população de Braga. Isto segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, por mim utilizados num estudo que realizei. Mas houve quem me dissesse que não tinha razão. Que o setor ainda estava pujante e rentável. Quando já na altura, eu predizia que as empresas, apesar de serem privadas, deveriam ser alertadas para a reconversão de atividade, nomeadamente para a recuperação e regeneração de imóveis degradados. E aqui sim, a Câmara poderia ter uma intervenção importante, em parceria com essas empresas, promovendo a revitalização urbana e consequentemente alavancando outras atividades, como o comércio, restauração e serviços, além de repovoar o centro histórico. Mas não o fez e em agora falar nisso com 9 anos de atraso. Na altura o setor financeiro, nomeadamente a banca, tinha capacidade e disponibilidade para apoiar estes projetos. E agora onde é que as empresas se vão financiar para desenvolver estes projetos?
O Senhor Presidente continua a achar que o Estado tem que apoiar estas empresas de construção civil em dificuldades. O Senhor e mais alguns continuam a ignorar que, no país inteiro, há 800.000 fogos excedentários (dariam para um crescimento populacional em cerca de 24%) e muitos milhões de metros quadrados de edificado de diversos tipos sem qualquer utilização, votados ao abandono e em degradação.
Então o Senhor acha, que se deve manter intacto o tecido empresarial da construção civil, sem reduzir o número e a dimensão das empresas, que são privadas tal como os lucros que obtiveram ao longo dos anos e que desconhecemos por onde andam, e que os prejuízos sejam agora nacionalizados, sendo nós contribuintes a suportá-los?
Questiona-me o senhor: E os trabalhadores, como no caso da FDO, que ficam sem emprego e sem salário? Pois é com esses e com todos os que já estejam ou que venham a ficar nessa situação, seja do setor da construção ou de qualquer outro, que me preocupo.
Mas então o que o Senhor Presidente deveria fazer e que eu já referi noutra crónica, era poupar os milhões em obras que está a anunciar e na compra de mais imóveis (como a Fábrica da Confiança) e com esse dinheiro criar um fundo de capital de apoio às empresas, para evitar que elas encerrem a atividade, evitando o desemprego de muitos trabalhadores.
Com o desemprego a aumentar, o Senhor Presidente deveria consubstanciar as suas preocupações sociais, criando um banco alimentar municipal e refeitórios sociais para as muitas famílias carenciadas, muitas delas a passar fome, em consequência do desemprego, em muitos casos de todos os elementos do agregado familiar.
Que me diz a isto Senhor Presidente? Vai responder que não está nas competências da Câmara? Só que o Senhor não pode vir com essa desculpa, porque não é verdade, pois até tem uma empresa municipal que o poderá fazer com maior agilidade e eficácia. É preciso é dar-lhe meios, já que o lote dos CTT já era.
Então o Senhor Presidente está convencido que, com mais umas obras será possível manter a viabilidade de todas as empresas privadas de construção, que proliferaram como cogumelos, muito por culpa da ausência de um planeamento estratégico para a cidade e para o Concelho de Braga, durante 35 anos? Ou acha que teremos que ser nós, os contribuintes a subsidiar com os nossos impostos todas essas empresas, mesmo as que não têm mercado, quando os lucros, no tempo das vacas gordas, ficaram com quem os obteve. E as empresas dos outros setores, como ficam no meio disto? Não têm o mesmo direito? E como se garante que esses eventuais apoios que fossem concedidos, beneficiavam os trabalhadores que são quem mais precisa?
Pronto, já sei, que o Senhor Presidente quer ficar na história como o campeão da promoção do betão.
Pois eu acho que muitos dos 700 trabalhadores da FDO votaram si porque acreditavam que, quando ocorresse uma situação económica difícil como a que está em curso, com graves consequências ao nível social e do bem-estar, o Senhor Presidente tomaria medidas que respondessem imediatamente às graves carências ocorrentes. Tal como muitos outros, trabalhadores de outras empresas também já com problemas e de outras que, inevitavelmente, virão a tê-los, votaram em si na crença de que poderiam contar consigo. Provavelmente, muitos deles estarão desiludidos.
Pense nisto Senhor Presidente, que ainda está a tempo. Mesmo sabendo que está no último mandato mas também que ainda tem 2 anos de governação.
Tem aqui a oportunidade de ficar na história por motivos que perdurarão muito mais tempo.
É que pessoas mal alimentadas, com graves carências também a outros níveis, não querem saber de mais um arranjo urbanístico, mais uma estrada ou qualquer outra obra.
O que querem é sobreviver com dignidade e muitos, infelizmente, até dificuldades têm para alimentar os filhos.

domingo, 22 de janeiro de 2012

PREBENDA AO ENCAPUÇADO

Não é que esta noite, sonhei que o encapuçado não costuma ler o “Correio do Minho”, porque acha que é um jornal controlado pela Câmara de Braga. Claro que isto dói apenas um sonho parvo que eu tive.
Mas, à cautela, afinal sempre coloca aqui as duas crónicas, sobre o Bragadigital, publicadas no “Correio do Minho”, porque aqui eu tenho a certeza que ele lê.

E se quiser saber mais é só perguntar.  































































sábado, 21 de janeiro de 2012

OS ENCAPUÇADOS

 No pretérito dia 1 de Dezembro de 2011, em que se comemora o Dia da Restauração da Independência de Portugal do domínio ou governo espanhol, um escriba de meia tigela teve a ousadia de usar o nome de Costa Guimarães como heterónimo, para escrevinhar umas barbaridades, publicadas no jornal “Correio do Minho”. Além do nome, o escrivão, com o curso ainda por acabar (sem ofensa para aqueles que, profissionalmente, verdadeiramente o são) utilizou ainda a fotografia do Costa Guimarães, na página 18 do referido periódico, onde foi publicada uma rubrica denominada “Escrita em Dia”, chamando à minha pessoa “malfeitor ressabiado”. Sendo apanágio de um verdadeiro jornalista a “independência”, este anormal ainda por cima escolheu mal o dia.
Obviamente que estou em querer, que o Costa Guimarães, jornalista e escritor de mão cheia e de elevadas performances, já apresentou queixa contra este energúmeno que, armado em Fernando Pessoa usou o nome (e pior ainda, a foto) deste ilustre jornalista, corajoso e sempre pugnando pela verdade com total retidão e independência. Não esquecendo que o Costa Guimarães foi, durante muitos anos, diretor deste jornal, numa altura em que o jornalismo de investigação de situações e casos mais polémicos foi a imagem de marca do “Correio do Minho”.
Ora, o burro que fez isto – que jornalista não é de certeza, porque os que cumprem a nobre missão de informar, com verdade e rigor, também se preocupam em investigar e indagar situações, factos e especulações antes de produzir a informação ou opinião, deve ter o rabo bem preso e ladra a mando do(s) dono(s). E utilizar um nome tão prestigiado, no âmbito local, nacional e internacional, na esfera jornalística para, alarvemente e encapuçado, escrever tanto disparate junto, quando o Costa Guimarães sabe que as verdades são outras, merecia severa punição.
Pois começo por informar o autor de tal redação (tenho que confessar que se esforçou e até encontrou uma eloquente citação do grande Séneca) que eu sou como o Quim Barreiros e “gosto de mamar, mas é nos peitos da cabritinha”. Enquanto ele deve gostar mais de mamar numa “coisa” parecida com a do Séneca, pois este infelizmente já morreu. E porventura correrá o risco de, se o “governo local” mudar de cor, de nem a “coisa” parecida com a do Séneca ter para mamar.
Então esse ignorante obriga-me a repetir, pela milésima vez, que: SOU PROFESSOR DO ENSINO SECUNDÁRIO DESDE 1982, ECONOMISTA, GESTOR DE EMPRESAS, TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS, AUDITOR DE HABITAÇÃO, PERITO JUDICIAL, EX-JOGADOR DE MATRAQUILHOS E… (CHEGA PARA JÁ). QUE QUANDO FUI PARA DIRETOR DA ESCOLA PROFISSIONAL DE BRAGA FUI CONVIDADO, ENTREI LÁ EM 1992 E SAÍ EM 1999 AUFERINDO UM SALÁRIO SEMPRE INFERIOR AO DA TABELA PARA DIRETORES DE ESCOLAS PROFISSIONAIS. SAÍ DA ESCOLA PROFISSIONAL DE BRAGA PORQUE FUI CONVIDADO (OUVIU BEM SUA BESTA QUADRADA) PARA INSTALAR E POR EM FUNCIONAMENTO A BRAGAHABIT, DE ONDE SAÍ EM 2005, USUFRUINDO EXATAMENTE DAS MESMAS CONDIÇÕES DOS OUTROS ADMINISTRADORES DAS EMPRESAS MUNICIPAIS. EM 2006 FUI CONVIDADO PARA ASSUMIR AS FUNÇÕES DE GESTOR, EM ACUMULAÇÃO COM AS FUNÇÕES DE PROFESSOR DA ESCOLA SECUNDÁRIA ALBERTO SAMPAIO, COMO CONSULTOR (SEM QUALQUER PODER DE DECISÃO QUE CABIA E CABE À CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA) DO BRAGADIGITAL, PROJETO QUE ESTAVA ENCALHADO (vou anexar duas crónicas que escrevi e foram publicadas no Correio do Minho” já que você, sua besta, não lê e não se informa). JÁ ME ESQUECIA DE DIZER QUE RECEBENDO HONORÁRIOS TAMBÉM INFERIORES AOS DA TABELA EM VIGOR. TAMBÉM EM 2006, FUI CONVIDADO PARA INTEGRAR O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO TEATRO CIRCO DE BRAGA, COMO ADMINISTRADOR NÃO EXECUTIVO. EM 2009 FUI DE NOVO CONVIDADO PARA VOLTAR À ESCOLA PROFISSIONAL DE BRAGA, DE ONDE SAÍ HÁ POUCOS MESES ATRÁS. PELO MEIO, A CÂMARA DE BRAGA PEDIU-ME PARA A REPRESENTAR COMO ÁRBITRO, NO TRIBUNAL ARBITRAL DO PORTO, NO LITÍGIO COM A GESWATER NO ÂMBITO DA AGERE NUMA AÇÃO DE MUITO DINHEIRO QUE O MUNICÍPIO (OU MELHOR OS CONTRIBUINTES) PODERIA TER DE PAGAR.
A sua letrada verborreia, faz-me recordar, uma singela história, passada em 1992 (há quase 20 anos). Pois, certo dia, um amigo de uma pessoa bem conhecida no círculo governativo local de Braga, que se lembrou de mim para me convidarem para diretor da Escola Profissional de Braga, comentou com ele: “O Paulo é que teve sorte. Está como diretor da EPB.” Pois obteve a seguinte resposta: “ Sorte? O Paulo trabalha que se farta. Não passa as tardes na Brasileira, de perna cruzada, a ver passar a banda”.   
Você, seu encapuçado, armado em jornalista, em vez de passar as tardes no café, é que deveria investigar ou procurar saber porque motivos é que o Bragadigital está de molho, como o bacalhau, desde que o atual Chefe do Projeto assumiu as funções. Se calhar você nem sabe quem, da Câmara de Braga, é desde 2009 o Chefe deste Projeto. Se não sabe, também não lhe digo. Procure saber e informe os seus leitores, se é que os tem. Você, se fosse jornalista, é que deveria procurar saber porque é que o datacenter do Bragadigital não está a ser aproveitado como poderia ser. Tal como a rede de fibra ótica. E deveria procurar saber porque é que o Portal Braga digital, que custou uma pipa de massa ainda não está operacional. E muitas outras questões relativas ao Bragadigital. Eu já fiz a minha parte. Basta ler as duas crónicas, em anexo, publicadas no “Correio do Minho”. Pronto, já sei, você não gosta deste jornal. Mas deveria lê-lo, inclusive e principalmente as crónicas do Costa Guimarães, cujo nome você, abusivamente, utilizou. Você, se é jornalista, é que deveria procurar saber porque é que os Lotes dos CTT não foram entregues à Bragahabit. Eu quando soube escrevi sobre o assunto e até me solidarizai com o João Nogueira e com o Henrique Moura.
Para concluir e por agora, quero dizer que na pia come você seu porco. E pode ficar descansado que não estou à espera de “ser compensado com prebendas mensais pançudas” (mas que lindo e esotérico texto). E quanto a gratidão (e não só) eu é que sou credor.

Olhe, não se esconda debaixo do capuz do Costa Guimarães porque o homem não merece, por tudo aquilo que tem dado a Braga, à região e ao país. Trabalhe mais um bocadinho e informe convenientemente o público.
Por mim estamos conversados e não lhe dou mais confiança.
Estou ansioso por escrever sobre outras coisas. Ou não posso?

Ah, já me esquecia de o informar, que não tenho nenhum familiar a trabalhar na Câmara de Braga ou em qualquer entidade ligada ao Município de Braga, nem nunca pedi favor algum para este efeito ou para outro qualquer.

Afinal, não me quero dar ao trabalho de anexar as crónicas de 9 de Março de 2010 e de 23 de Março de 2010, publicadas no "Correio do Minho". Faça alguma coisa, procure-as e leias-as, seu ignorante mal informado.