DITADO POPULAR: "VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU"
Não
estava previsto, eu escrever e publicar a prosa seguinte. Porque tenho escritos
preparados para publicar, no tempo certo, e outros para redigir consoante as
circunstâncias o justificarem.
Mas
não resisti a responder a duas desesperadas arremetidas contra mim. E como eu
não sou de me ficar - lembram-se do tipo que se fez passar pelo Costa Guimarães
do "Correio do Minho" que não mais abriu o bico -aqui vão as
respostas.
Henrique
Moura, no facebook:
Alguém me sabe
dizer em que situação está o projecto "Braga Digital" de que este
senhor de nome Paulo Sousa foi responsável e que ... nada foi feito esbanjando
milhares de euros! E a sua passagem pela Empresa Municipal, Bragahabit, quais
foram os resultados práticos? Mas há mais, esteve este senhor como Director da
Escola Profissional de Braga e que fez? Nada de nada a não ser quase a levar a
Escola à falência! Atacar como ataca o Vitor Sousa no seu blogue é de uma
desfaçatez tão grande que nem me merecem comentários. Para terminar, só quero
agradecer ao Ricardo Rio o levar consigo este senhor, depois me dirá se não estou
certo com o que aqui escrevi!
Começo por louvar a fidelidade do Henrique ao Vítor
Sousa. Como a de um aio para com o seu cavaleiro. Tanta lealdade que até vem
defender quem, pelos vistos, não o sabe fazer.
Atenção! Já vi muitas “amizades destas” acabarem
mal. Lembrem-se do que aconteceu nas eleições para a Comissão Política do
Partido Socialista, em Braga.
Mas fica bem ao Henrique Moura defender o Vítor
Sousa, embora sem rebater qualquer coisa do que eu disse, mas mandando apenas umas atroadas contra mim.
Pois francamente, Henrique Moura, se a ignorância, a incompetência e
maledicência pagassem imposto, haveria muitas pessoas cujo corpo não chegaria
para levar com os carimbos todos, embora haveria uma coisa boa - as receitas
fiscais aumentavam tanto que o deficit público seria muito menor.
Então o senhor Moura não fez o trabalho de casa? Como aliás foi sempre
seu apanágio, pois não sabe que eu nunca fui responsável, ao nível decisório,
no Bragadigital? Não sabe que o Chefe do Projeto era o Vice-Presidente do
Município, Nuno Alpoim até outubro de 2009 e depois passou a ser Vítor Sousa, o
seu “padrinho” que lhe arranjou um “tacho” na Bragahabit? Pergunte ao seu amigo
Vítor Sousa porque é que o Bragadigital está a “apodrecer”. Sendo ele uma pessoa
tão competente lá terá as razões dele.
O senhor não sabe que o projeto estava “encalhado”, ou seja, sem
possibilidade de ser executado e que eu fui convidado, para tentar recuperá-lo? E que após muitas
negociações e reprogramações o projeto foi aprovado pelo POS_C, com uma dotação
de 12 milhões de euros e investimentos mais articulados e consistentes com o
que deveria ser um projeto daquele cariz?
O senhor também não sabe que, a execução final se ficou pelos 10,5
milhões de euros porque os TUB, a BRAVAL e o Pelouro da Educação/Informática do
Município não foram competentes para o efeito e não executaram a parte que lhes
cabia?
O senhor Henrique Moura não sabe quem eram os Administradores dos TUB e
da BRAVAL e a vereadora da Educação? Pois eu informo-o – Vítor Sousa e Pedro
Machado, este como Diretor Geral e Palmira Maciel.
O senhor não sabe que, quando Vítor Sousa assumiu a responsabilidade do
Bragadigital, o projeto ficou “enterrado”, sendo Braga a cidade, enquanto tal,
com a melhor infraestrutura tecnológica digital do país? Com uma rede
institucional de fibra ótica, ligada a um data center (centro de dados), uma
rede wi-fi (internet sem fios) no centro da cidade, com guias móveis no Posto
de Turismo, etc.
Mas como é que o senhor iria saber e também ter coragem de confrontar o
senhor Vítor Sousa com a incapacidade, de fazer funcionar esta infraestrutura,
parada mas por responsabilidade dele.
Quanto à Bragahabit, não serás preciso dizer muito. Eu não fiz nada de
relevante nem a empresa me dava trabalho e preocupação nenhumas, era tudo tão
fácil, que eu ainda hoje não percebo que, quando eu saí, sendo o único
administrador executivo, fui substituído por dois administradores a tempo
inteiro, sendo o senhor, há já muito tempo, um desses administradores.
Efetivamente, desde 2005, ano em que eu saí com a empresa organizada – acho que
fui eu que a instalei, ou será que estou enganado? a Bragahabit tem vindo a
revelar-se como um caso de estudo de sucesso a nível nacional e até mundial.
Têm sido criadas novas modalidades de apoio habitacional, inovadoras e que vão
ao encontro nas necessidades que têm emergido. Por isso tiro-lhes o meu chapéu.
Nomeadamente, utilizando um fundo de 600.000 €, existente em 2005, que se
mantém intacto, à espera de melhores dias para apoiar famílias residentes nas
freguesias rurais, com reparações nas habitações que, apesar de reduzido custo,
contribuem para a reposição de condições mínimas de salubridade e conforto.
Aposto que esses 600.000 €, provenientes da venda de apartamentos aos
ex-inquilinos, após 8 anos, já valem muito mais. Só é pena é as muitas famílias
que poderiam ter visto melhorar as condições de habitabilidade, pelo contrário,
tenham hoje condições mais degradadas.
Quanto à Escola Profissional de Braga, o senhor Henrique Moura, está
esquecido do tempo das “cunhas”. O senhor Moura, esqueceu-se que eu, em 1992,
fui convidado para assumir a direção da EPB que passava por problemas
complicados. Nomeadamente porque estava em falência técnica. O senhor não sabe
ou esqueceu-se- talvez porque viajava muito pelo estrangeiro, que quando eu
saí, em agosto de 1999, a EPB era uma Escola com grande prestígio a nível,
local, regional e nacional, com uma saúde económica e financeira invejável –
500.000 € (250.000 contos) de cash-flow?
O senhor não sabe ou finge que não sabe que quando eu voltei à EPB,
passados 10 anos, esta tinha um prejuízo acumulado de 1.000.000 €? Mais uma
vez, senhor Moura, trabalhe um bocadinho! As contas são de acesso público, como
as de qualquer empresa. Não fale sem saber.
O senhor Moura também não sabe que o Presidente do Município, após 15
dias de eu ter assumido novamente a direção da EPB, foi a primeira pessoa a
quem eu apresentei um diagnóstico da situação económica e financeira? E que até
a Vereadora Palmira Maciel ficou chateada por não ser a primeira a saber. Como
se isso fosse resolver o problema.
Senhor Moura, senhor Moura, você que tanto fez pelo Turismo local, al
longo de tantos anos na Região de Turismo. Após ter sido um vereador que deixou
profundas marcas, com os seus projetos, da sua “governação”, tendo-se reformado
por ter chegado ao limite do seu esforço.
Que após ter sido extinta a Região de Turismo a que presidia,
disponibilizou todo o seu saber e competência para ajudar o João Nogueira a
colocar a Bragahabit em primeiro lugar, no ranking
das empresas municipais de habitação.
Mas o mundo é assim. Nem todos podem ser tão altruístas e competentes
como o senhor. É por isso que eu tenho que vender a minha consciência para
conseguir uns lugarzitos de favor, até conseguir um bom “tacho”, em que se
ganha bem e não se faz nada.
Só que a este propósito, nem o Ricardo Rio me pediu nada, aliás nem
imaginava que eu iria escrever o que escrevi. Nem eu pretendo nada do Ricardo
Rio.
Já viu senhor Moura como é tão simples. Mas será que o senhor fará o
mesmo com o seu “padrinho”, não pedindo nada nem aceitando algum “tacho” que
ele lhe ofereça.
Esperemos para não ver, porque o Vítor Sousa não vai ganhar e muitos,
dos que estão à espera de prebendas, vão ficar a chupar no dedo.
Vamos agora ao SENHOR FERNANDO VENTURA que diz ser meu vizinho mas que eu não estou a ver quem é. Nem me interessa conhecer, porque já percebi que é daqueles que inveja quem trabalha, em prol do bem comum ou do coletivo, ao invés de invejar aqueles que roubam, ou melhor, quando são valores altos, desviam aquilo que é de nós todos. Por isto é que, em boa parte, o país está como está pois os que não querem trabalhar no duro, não querem transpirar em detrimento do bem-estar e sossego.
O senhor Ventura também achou por bem atirar uma pedras e esconder a mão.
Falou e disse, também no facebooh, este senhor:
Depois de ler o que este senhor, meu vizinho,diz sobre os
devaneios próprios dos autarcas sem escrúpulos,sou obrigado a devolver-lhe
essas criticas, já que ele próprio foi um bom cliente do sistema, pois...sem
categoria para tal, passou por vários cargos de chefia em serviços onde
mandavam os amigos do MM.Tenha vergonha! No entanto eu sou um dos que concordo
com esta crítica e onde incluo este senhor como fazendo parte do sistema.Pena é
o RR não ver estas coisas...
Senhor Ventura Desconhecido o senhor também não
sabe nada, para não lhe chamar ignorante. Eu sou bom cliente é dos estabelecimentos em que faço compras, porque não
devo nada a ninguém. Ouviu bem? O que me parece é que o senhor gostava que o colocassem
numa lista para um “tacho”.
Por acaso o senhor sabe que eu sou professor do ensino
secundário, desde 1982? Por acaso o senhor sabe que eu fui convidado, em 1986, para
fazer parte da Comissão Instaladora da Escola Secundária de Vila Verde, fazendo parte de uma
equipa, em que nenhum dos elementos tinha filiação partidária? Porque será que
fomos convidados? O Senhor Ventura por acaso sabe que para que a escola
iniciasse o ano letivo na data marcada, trabalhámos em jornadas diárias de 18 a
20 horas, durante semanas a fio? O senhor sabe que dois dos elementos tinham
filhos muito pequenos que pouco viram os pais, durante bastante tempo?
Como se diz na minha terra – “sabe lá o que é
peixe-agulha”?
O senhor sabe que em 1992, sem ter qualquer
filiação partidária, fui convidado para assumir a gestão da EPB – Escola Profissional
de Braga porque esta se encontrava “em maus lençóis”? Mas porque é que fui eu e
não o senhor Ventura convidado? Pois presumo, dados os seus comentários sobre a
minha pessoa, que o senhor Ventura será muito mais competente do que eu.
Sabe, senhor Ventura, que eu nunca fiz parte
daqueles a quem eram oferecidos “lugares ao sol”? Sabe senhor Ventura que por
onde passei, a realidade que ficou falava por si? Sabe senhor Ventura que nós,
eu e as pessoas que comigo trabalharam, em cada um dos projetos, temos orgulho
no que fizemos e não nos conduzimos por interesses partidários mas trabalhámos
tão só para obter os resultados possíveis para os destinatários finais da nossa
missão?
O Senhor Ventura sabe que não me está a ofender a
mim, com os seus comentários, mas sim um grande conjunto de pessoas que
trabalharam comigo em vários projetos?
O senhor Ventura, ao longo da sua vida, já criou
uma empresa privada ou pública, de raiz, que tivesse sucesso?
O senhor Ventura, ao longo da sua vida, já assumiu
a gestão ou gerência de uma empresa ou entidade em falência e a conseguiu
recuperar e transformá-la num projeto bem-sucedido?
O senhor ventura, ao longo da sua vida, sabe o que
é trabalhar, durante 4 anos consecutivos, das 8,30 às 24 horas, com 30 minutos
de intervalo para almoço?
O senhor Ventura sabe, por acaso, que eu nunca
tratei nenhum colaborador meu como sendo eu um chefe que dava ordens e eles
apenas tinham que obedecer?
O senhor Ventura não sabe nada de nada, no que me
diz respeito. Infelizmente, como muitos portugueses, apenas fala do que não sabe
ou fala do que ouviu dizer. O senhor não me conhece para ter a veleidade de fazer juízos de valor sobre a minha pessoa. Ou já trabalhou comigo e eu não me
lembro? Ou já privou comigo e eu também não me lembro?
De quem tem uma postura destas diz-se,
popularmente, que “emprenha pelos ouvidos”.
Pela minha parte, como não o conheço, nem pretendo
vir a conhecer, não faço qualquer apreciação do foro profissional ou pessoal
sobre o senhor.
Apenas repito – relativamente à minha pessoa o
senhor Ventura não sabe nada!
Para terminar, fique o senhor descansado, que o
Ricardo Rio não precisa de ver, como o senhor diz, “estas coisas”.
Porque eu não quero nada como aliás nunca quis.
Nunca pedi nem nunca pedirei nada no que respeita a favores e muito menos a lugares
e a “tachos”. Deixo-os para si, se os pretender, desejando-lhe boa sorte.
Porque a mim o trabalho nunca me meteu nem meterá medo. E nunca engoli nem engolirei sapos para assegurar o meu bem-estar ou dos meus entes queridos.
Desafio-o a provar que isto não é verdade.
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